Como sempre, menos é mais, e menos é mais no tema escolhido pela Ana, a blogger do Milk, o tal blogue que me faz bem! :)* para a "simplicidade das coisas simples", uma mocinha, daquelas em que a empatia funciona de forma automática, daquelas que quando nos conhecemos já nos conhecíamos desde sempre... Enfim, há coisas assim, há pessoas assim e há blogues assim! Obrigada, Ana!*
A camisa branca é a que nos safa de qualquer bloqueio matinal quando não sabemos se havemos de correr para a casa de banho para um duche rápido ou largar dois berros para o quarto das crianças. Não nos compromete. De corte impecável, branca que dói nos olhos. A que assenta bem nos ombros e cuja fralda espreita, calças fora, ao fim do dia. Mas não ligamos. O desleixo, com uma camisa branca, é permitido. A que vai bem com os jeans rotos ou com a saia de cerimónia para o casamento da melhor amiga. Habituei-me a ver a minha camisa branca como se fosse um porto seguro.O urso de peluche com que deixei de dormir aos 18 anos. O meu porto de abrigo. Está lá para o que der e vier. Aguenta as pérolas da Avó ou o colar de pechisbeque que comprámos a mais um negócio de Facebook. Aguenta-nos. Não perde a pose. Não durmo descansada sem saber que tenho pelo menos duas no armário, prontas para a guerra do dia seguinte.
Eu também não prescindo da bela da camisa branca! Muitas vezes em forma de t-shirt, branca, sim, sempre e só brancas! manias... ;)
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Sandra
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